Segundo informações da Marinha, um corpo foi encontrado por pescadores a cerca de 6 km do local do acidente, e dois corpos foram avistados nesta quinta-feira, mas não puderam ser resgatados devido aos perigos enfrentados pelos profissionais. O trágico incidente já contabiliza nove óbitos e oito desaparecidos.
Os mergulhadores conseguiram localizar os caminhões que transportavam substâncias tóxicas a uma profundidade de aproximadamente 35 metros, além de uma moto e uma caminhonete. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) segue monitorando a qualidade da água no Rio Tocantins para garantir que não haja contaminação devido aos vazamentos químicos.
Para reforçar os trabalhos de busca, a Marinha recebeu novos equipamentos, incluindo uma câmara hiperbárica e um sistema de mergulho independente, que permitirá maior autonomia aos mergulhadores. Os veículos que ficaram retidos na ponte ainda não foram removidos por conta do perigo de desmoronamento. Uma força-tarefa está atuando na região para prestar assistência à população e acelerar a investigação sobre as causas do acidente.
O Dnit decretou estado de emergência e está agindo com rapidez para contratar a reconstrução da ponte. Enquanto isso, foram indicadas rotas alternativas para ligar Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO), na BR-226/TO. A população pode utilizar duas opções de trajeto diferentes para atravessar a região, utilizando rodovias estaduais e federais.
Com o intuito de garantir a segurança e mobilidade da população afetada pelo desabamento da ponte, autoridades locais e órgãos competentes estão trabalhando em conjunto para solucionar a crise e minimizar os impactos do ocorrido. Contudo, ainda há muito a ser feito para reconstruir não apenas a ponte, mas também a confiança dos cidadãos na infraestrutura de transporte de nosso país.