Essa é a segunda vez consecutiva que a bandeira tarifária verde é mantida, sendo que a última vez que houve mudança foi em julho de 2024. De acordo com a Aneel, as condições favoráveis de geração de energia no país foram determinantes para essa decisão. Com o aumento dos níveis dos reservatórios, a geração das usinas hidrelétricas também foi incrementada, o que permitiu acionar menos usinas termelétricas, que são mais caras.
As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 pela Aneel para refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica. Quando a bandeira verde está em vigor, não há acréscimos na conta de luz. Já as bandeiras amarela e vermelha indicam acréscimos de R$ 1,885 e R$ 4,463 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, respectivamente. No período de escassez hídrica de setembro de 2021 a abril de 2022, foi aplicada uma bandeira de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh consumidos.
Com a bandeira tarifária verde em janeiro de 2025, os consumidores brasileiros podem contar com um alívio financeiro em suas contas de luz. A expectativa é que as condições favoráveis de geração de energia se mantenham nos próximos meses, garantindo uma tarifa mais estável e sem acréscimos para os consumidores.