O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 6,193, com uma alta de R$ 0,016 (+0,26%). Ao longo da sessão, a cotação operou em leve alta, chegando a ultrapassar os R$ 6,21 em vários momentos, mas desacelerando durante a última hora de negociação.
Os investidores acompanharam de perto o comportamento da moeda norte-americana, que teve uma valorização de 2% somente nesta semana. O Banco Central teve uma atuação discreta no mercado, realizando apenas uma intervenção na quinta-feira (26), quando vendeu US$ 3 bilhões das reservas internacionais. Em contrapartida, no mês de dezembro, a autoridade monetária injetou quase US$ 31 bilhões no mercado de câmbio, representando o maior volume mensal desde a implementação do regime de metas de inflação em 1999.
Quanto ao mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 encerrou o dia com 120.269 pontos, registrando uma queda de 0,67%. Com uma desvalorização acumulada de 1,5% ao longo da semana, o índice alcançou o menor nível desde meados de junho.
A incerteza no cenário internacional somada às questões internas fez com que os fatores internos ganhassem destaque. O dólar não apresentou uma direção clara em relação às principais moedas, oscilando entre altas e baixas, em um dia de baixa liquidez nos mercados globais.
No Brasil, o mercado reagiu às incertezas em torno do futuro das emendas parlamentares, com os investidores preocupados se elas serão executadas até o final do ano, postergadas para 2025 ou até mesmo parcialmente canceladas. A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, em relação ao pagamento das emendas parlamentares também gerou impacto no mercado.
Dessa forma, as negociações nos mercados cambial e de ações foram influenciadas por uma série de fatores internos e externos, refletindo a instabilidade e a expectativa dos investidores em um cenário de incertezas.