O grupo de alimentos e bebidas foi o grande responsável por puxar a inflação ao longo do ano, com um aumento acumulado de preços de 8%. Dentre os produtos que mais contribuíram para esse aumento estão óleos e gorduras (20,42%), carnes (19,48%), frutas (14,18%), bebidas (13,11%), entre outros.
Além do grupo de alimentos, outros setores também apresentaram aumentos significativos nos preços ao longo do ano. Saúde e cuidados pessoais registraram uma alta de 6,03%, enquanto o grupo de educação teve um aumento de 6,82%. Os demais grupos de despesas variaram entre 0,83% (artigos de residência) e 5,12% (despesas pessoais).
No mês de dezembro, o IPCA-15 apresentou uma taxa de 0,34%, ficando inferior tanto à prévia do mês anterior (0,62%) quanto ao mesmo período do ano passado (0,40%). Dos nove grupos de despesas analisados, cinco tiveram alta em dezembro.
A alimentação e bebidas foi o grupo que mais impactou a inflação em dezembro, com uma taxa de 1,47%. Itens como óleo de soja, alcatra, contrafilé e carne de porco contribuíram significativamente para esse aumento. Outros grupos, como despesas pessoais e transportes, também apresentaram altas importantes.
Por outro lado, o grupo de habitação teve uma deflação de 1,32% em dezembro, principalmente devido à queda nos preços da energia elétrica residencial. Essa deflação ajudou a frear a prévia da inflação no último mês do ano. O IPCA-15 trimestral, conhecido como IPCA-E, fechou o período com uma taxa de 1,51%, conforme os dados do IBGE.