O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que, após a chegada e instalação de equipamentos de precisão, foi verificada a estabilidade na estrutura existente, possibilitando a retomada das buscas. A autarquia ressaltou que o monitoramento da estrutura está sendo feito de forma contínua.
As ações estão sendo realizadas por equipes de mergulho em profundidades que variam de 20 a 60 metros. Para intensificar as buscas, a Petrobras e a Transpetro disponibilizaram um robô e equipes técnicas. Além disso, novos equipamentos da Marinha, como uma câmara hiperbárica e o regulador de mergulho independente, chegaram para auxiliar no resgate das vítimas.
Com nove mortos e oito desaparecidos, sendo uma pessoa resgatada com vida, a Marinha corrigiu o número de mortes após a identificação de um corpo encontrado no dia anterior. Na quinta-feira (26), os mergulhadores localizaram os caminhões que transportavam agrotóxicos e ácido sulfúrico a uma profundidade de 35 metros no Rio Tocantins. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) garantiu que não há risco de contaminação da água, realizando testes contínuos.
O Dnit informou que uma força-tarefa está na região em apoio à população, com a contratação de balsas para a travessia do rio e na investigação das causas do desabamento. O governo federal destinou mais de R$ 100 milhões para as obras de recuperação e retirada dos escombros.