A 8ª edição do Café Literário foi marcada por confraternização e celebração dos bons resultados alcançados pelo projeto. Com mais de 80% da população carcerária alagoana beneficiada, o Livros que Libertam contribuiu significativamente para a redução do analfabetismo no sistema prisional. A iniciativa também foi responsável por erradicar o analfabetismo no Presídio Feminino Santa Luzia.
Durante o evento, o governador reforçou o compromisso de disponibilizar recursos para ampliar projetos como esse, que têm o objetivo de impactar positivamente a vida das pessoas privadas de liberdade. A coordenadora do programa Saúde Até Você, Júlia Britto, também esteve presente no Café Literário.
Clarice Damasceno, gerente de Educação e Cidadania do Sistema Prisional de Alagoas, explicou que o Café Literário surgiu como um clube de leitura do projeto Livros que Libertam, que atua em todos os presídios do estado. Mais de 4 mil reeducandos participam do projeto, que conta com a colaboração da Academia Alagoana de Letras na doação de obras literárias.
Na última edição do ano, foram estudadas as obras de três autores, e Alberto Rostand Lanverly, presidente da Academia Alagoana de Letras, destacou a importância da leitura como forma de conexão e esperança. O juiz Alexandre Machado ressaltou a baixa taxa de reincidência no NRC, atribuindo o sucesso aos programas de estudo e trabalho oferecidos aos reeducandos.
O secretário de Estado da Ressocialização e Inclusão Social, Diogo Teixeira, destacou os investimentos feitos no sistema prisional e o crescimento do Livros que Libertam. Durante a solenidade, foram feitas entregas de alimentos, veículos e a promessa de produção de um livro com as melhores redações do Café Literário. A pianista Selma Britto encerrou a cerimônia com uma apresentação musical voluntária, emocionando a todos os presentes.