Durante o ano de 2024, o Ibovespa teve um recuo de 9,35%, o que representa 12.413 pontos a menos, sendo que cerca de 75% dessa queda ocorreu nos últimos 20 dias do ano. A estabilidade registrada nas últimas 24 horas foi influenciada pelas ações negativas de empresas como Aeris, Brasken e Azevedo & Travassos, que tiveram perdas de mais de 50% ao longo do ano.
Por outro lado, as ações da Americanas se destacaram com um aumento de 20,39% no último dia de pregão, compensando parte da queda de 93,19% ao longo do ano. A B3 retomará suas negociações na quinta-feira (02), após o recesso de fim de ano.
Já em relação ao dólar, a moeda norte-americana apresentou uma leve baixa em relação ao real no último dia do ano, fechando a R$ 6,179. Ao longo de 2024, o dólar acumulou uma alta de 27,36%, abrindo o ano cotado a R$ 4,891. Essa valorização foi impulsionada pelas incertezas em relação aos cortes de gastos públicos e às oscilações nos mercados internacionais.
O Banco Central teve uma atuação direta nos mercados em dezembro, realizando vendas de US$ 15 bilhões para conter a valorização do dólar. A previsão é que a moeda atinja a média de R$ 5,96 em 2025, de acordo com o Boletim Focus, que elevou essa estimativa pela nona vez consecutiva.
Portanto, o mercado financeiro encerrou o ano com movimentações variadas, mostrando a influência de diversos fatores internos e externos nas oscilações do índice Ibovespa e do câmbio.