O episódio ocorreu no último sábado, na carceragem do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, onde Rodrigo Bezerra Azevedo está detido preventivamente. A defesa do tenente-coronel já se manifestou e pretende apresentar uma petição para que a decisão de Moraes seja revista. O advogado Jeffrey Chiquini afirmou que pretende pedir a individualização das condutas, alegando que suspender todas as visitas é uma medida drástica. Ele também ressaltou que entrou em contato com a irmã de Azevedo, que confirmou o mal-entendido e garantiu que não chegou a entrar com o fone de ouvido na prisão.
Rodrigo Bezerra Azevedo é conhecido por ser um integrante das Forças Especiais do Exército, também chamados de “kid pretos”, especializados em ações de guerrilha e infiltração. A Polícia Federal investiga Azevedo por suposta participação em uma ação clandestina para executar o ministro Alexandre de Moraes em Brasília. Segundo as investigações, o tenente-coronel usava o codinome “Brasil” em mensagens interceptadas pelos investigadores.
O advogado de defesa negou as acusações e afirmou que Azevedo estava em casa com a família, em Goiânia, no dia da ação clandestina, que coincidia com seu aniversário. A situação continua gerando repercussão e levantando dúvidas sobre a conduta do militar e as medidas tomadas pelo ministro do STF. O desenrolar desse caso promete novos capítulos e é acompanhado com atenção pela sociedade e pelos envolvidos.