As interessadas devem residir em um dos 28 municípios de 14 estados previstos no Plano Geral de Convocação do Ministério da Defesa. O número de vagas para mulheres no serviço militar voluntário está em crescimento progressivo, alcançando 20% das vagas disponíveis. Para este ano, estão sendo oferecidas 1.465 vagas, distribuídas entre Exército, Aeronáutica e Marinha.
O processo de seleção envolve entrevistas, testes físicos e exames de saúde. As candidatas poderão escolher a força que desejam integrar de acordo com a cidade de residência. Na Marinha, as mulheres serão incorporadas como marinheiros-recrutas, no Exército como soldados e na Aeronáutica como soldados de segunda-classe.
É importante ressaltar a necessidade de cuidado com golpes relacionados ao alistamento. As Forças Armadas alertam que golpistas podem tentar atrair candidatos por meio de sites fraudulentos, prometendo facilidades na obtenção de certificados militares. O pagamento para o alistamento só deve ser feito através da página oficial do processo.
O ingresso de mulheres nas carreiras militares no Brasil não é algo recente, já acontece desde a década de 1980. Atualmente, 37 mil mulheres compõem o efetivo das Forças Armadas, desempenhando funções nas áreas de saúde, ensino, logística e também tendo acesso à área combatente através de concursos públicos específicos em estabelecimentos de ensino militar.
O alistamento militar no Brasil tem uma longa história, datando desde o tempo do Império, em 1874. Anualmente, cerca de 1,5 milhão de jovens se apresentam para o alistamento, mas apenas uma pequena porcentagem é incorporada às Forças Armadas.