Após as ameaças, Natuza Nery acionou a Polícia Militar através do número de emergência 190 e tanto ela quanto o agressor foram levados ao 14º Distrito Policial para o registro da ocorrência. Por se tratar de um policial civil envolvido, a Corregedoria da Polícia Civil assumiu as investigações e o policial foi retirado de suas funções operacionais.
Nas redes sociais, diversas autoridades se manifestaram em solidariedade à jornalista agredida. O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, pediu uma rápida resposta das autoridades de São Paulo para investigar e responsabilizar o agressor. Ele ressaltou a importância da liberdade de expressão e do trabalho dos jornalistas para a democracia.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, também se pronunciou sobre o caso, destacando a necessidade de uma resposta efetiva do poder público diante do ataque à jornalista no exercício de sua profissão. Ele enfatizou a importância do jornalismo profissional para a manutenção da liberdade de informação e expressão.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, revelou que o policial civil que ameaçou a jornalista já havia demonstrado atitudes antiéticas anteriormente, incluindo ataques às urnas eletrônicas e defesa de um golpe contra a democracia. A Transparência Internacional também se manifestou em apoio à jornalista, repudiando qualquer forma de hostilidade contra a prática jornalística.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades competentes, e a repercussão nas redes sociais e na imprensa evidencia a importância da liberdade de expressão e do jornalismo para a democracia e para a sociedade como um todo.