A capital fluminense possui vasta experiência na realização de eventos internacionais de grande porte e em colaboração com diversas entidades. Exemplos disso foram a Rio+20, os Jogos Olímpicos de 2016 e a Cúpula do G20 realizada no ano passado. O decreto de criação do comitê destaca a importância da Cúpula do Brics para o Rio de Janeiro, consolidando a cidade como a capital brasileira de eventos internacionais estratégicos.
O documento ressalta ainda a necessidade de divulgar a marca comemorativa “Rio Capital dos Brics” nos próximos 60 dias, visando destacar a importância da cidade para o avanço da diplomacia e das relações internacionais. O comitê também está autorizado a oferecer apoio institucional e financeiro para projetos relevantes realizados por entidades públicas e organizações da sociedade civil, que poderão ser inseridos no Calendário Brics Rio.
Além disso, o Brasil, como país responsável pela presidência rotativa do grupo, terá a função de organizar e coordenar reuniões de grupos de trabalho temáticos antes do encontro dos chefes de Estado dos Brics. Mais de 100 reuniões já estão programadas para ocorrer entre fevereiro e julho em Brasília, com o encontro de Cúpula confirmado para acontecer no Rio de Janeiro.
Essa edição da Cúpula do Brics buscará fortalecer a cooperação do Sul Global por meio de uma governança mais inclusiva e sustentável. As cinco prioridades escolhidas pelo Brasil para sua presidência incluem a facilitação do comércio e dos investimentos entre os países do bloco, a governança da Inteligência Artificial, o financiamento para enfrentar as mudanças climáticas, a cooperação em saúde pública e o fortalecimento institucional do grupo.
Portanto, o Rio de Janeiro se prepara para receber mais uma vez um evento de grande importância internacional, fortalecendo sua posição como sede de eventos estratégicos e diplomáticos no cenário global.