Em Belo Horizonte, o aumento das tarifas de ônibus entrou em vigor no dia 1º de janeiro. Os valores das linhas curtas subiram para R$ 2,75, enquanto as linhas convencionais passaram para R$ 5,75, representando um acréscimo de R$ 0,50. Segundo a prefeitura da cidade, esse reajuste é necessário para garantir os investimentos no transporte público e a melhoria dos serviços, com a manutenção da gratuidade nas linhas que circulam nas vilas e favelas locais.
Em Florianópolis, os usuários do Cartão Cidadão do Sistema Integrado de Mobilidade passaram a pagar R$ 5,75 pela passagem, enquanto aqueles que optam pelo pagamento em dinheiro ou QRCode desembolsam R$ 6,90, tornando a passagem de ônibus na capital catarinense a mais cara do país.
Em Natal, o Conselho Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana aprovou um reajuste de 8,88% na tarifa de ônibus, que passou a custar R$ 4,90. Esse aumento considerou diversos insumos que compõem a planilha tarifária do transporte público, como o preço do óleo diesel e os salários dos motoristas.
No Rio de Janeiro, a passagem de ônibus subiu para R$ 4,70, enquanto a tarifa dos trens urbanos passará de R$ 7,10 para R$ 7,60 a partir de fevereiro. A justificativa para os reajustes está relacionada à correção monetária pelo IPCA e aos custos fixos que impactam os serviços de transportes na região.
Em Salvador, a tarifa do transporte público teve um acréscimo de 7,69%, passando de R$ 5,20 para R$ 5,60. A prefeitura local justificou o novo valor como resultado dos estudos técnicos para o quadriênio 2023-2026, mantendo a integração no sistema de transportes para oferecer mais vantagens aos passageiros.
Já em São Paulo, a tarifa de ônibus municipais aumentou de R$ 4,40 para R$ 5, representando um aumento de 13,6%. A medida foi mantida pelo Tribunal de Justiça da cidade após a contestação por parte de parlamentares. Além disso, o governo estadual anunciou o reajuste nas tarifas de trens e metrô, impactando também o valor do vale-transporte.
Em meio a esses aumentos, outras cidades do país também sofrem reajustes nas tarifas de transporte público, afetando o bolso dos usuários e gerando debates sobre a qualidade dos serviços e a necessidade de investimentos para a melhoria do transporte coletivo no Brasil.