O Comando do 4º Distrito Naval da Marinha, que atua na força-tarefa de busca e resgate na região do colapso, confirmou a descoberta do corpo nos destroços da ponte. Essa descoberta reabre a investigação sobre as possíveis causas que levaram a essa tragédia que chocou a região.
A ponte, que caiu no final da tarde de 22 de dezembro de 2024, já demonstrava sinais de obsolescência, de acordo com informações do Ministério dos Transportes. Inaugurada em 1961, a estrutura não suportou o fluxo atual e acabou cedendo, resultando em dezenas de vítimas e prejuízos incalculáveis.
Por sua vez, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) publicou a Portaria nº 6194, que estabelece um grupo de trabalho para investigar as causas do desabamento e atribuir responsabilidades. Documentos e provas serão analisados para esclarecer o que levou ao trágico incidente.
Para amenizar os impactos da queda da ponte, o Consórcio Penedo-Neópolis foi contratado de forma emergencial para reconstruir a estrutura. O prazo estipulado para a conclusão das obras é dezembro de 2025, com um investimento de R$171 milhões. A reconstrução é vista como um passo essencial para restabelecer a ligação entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), que dependem da ponte para o seu desenvolvimento e mobilidade.
Dessa forma, a saga em torno do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira continua, com famílias enlutadas, autoridades em busca de respostas e a esperança de que medidas preventivas serão adotadas para evitar novas tragédias no futuro.