É importante ressaltar que a maioria dos casos prováveis de dengue em 2024 foi identificada entre mulheres. No recorte por raça/cor, os dados mostram que 42% dos casos foram registrados entre brancos, 34,4% entre pardos, 5,1% entre pretos, 0,9% entre amarelos e 0,2% entre indígenas, com 17,3% dos casos sem informação registrada. A faixa etária dos 20 aos 29 anos concentrou a maior parte dos casos, seguida pelas faixas de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos.
Entre os estados brasileiros, São Paulo liderou o ranking com o maior número de casos prováveis de dengue, totalizando 2.182.875 registros. Em seguida, estão Minas Gerais, com 1.695.024 casos, e Paraná, com 656.286 casos. Quando se trata do coeficiente de incidência, o Distrito Federal se destacou, apresentando o maior índice com 9.907,5 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais e Paraná.
No caso específico do Distrito Federal, a situação é ainda mais preocupante. Houve um aumento de 584% nos casos prováveis de dengue em 2024 em comparação com o ano anterior, totalizando 279.102 casos. O número de mortes pela doença também cresceu significativamente, passando de 14 em 2023 para 440 em 2024. Cinco óbitos ainda estão em fase de investigação, de acordo com os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses.
A dengue continua sendo um desafio para a saúde pública no Brasil, exigindo medidas urgentes e eficazes para o controle da doença e a proteção da população.