A Secretaria Estadual da Saúde divulgou que somente em 2023 foram registrados 326.872 casos de dengue em São Paulo, com 295 óbitos. Esses números colocam em evidência a gravidade da situação e a necessidade de medidas eficazes para conter a propagação da doença.
É importante destacar que o aumento dos casos de dengue não se restringiu somente ao estado de São Paulo, mas também foi observado em todo o Brasil. Em nível nacional, foi registrado um recorde de quase 6,49 milhões de casos prováveis da doença, juntamente com 5.972 mortes no mesmo período.
Um dos motivos que possivelmente contribuíram para esse aumento expressivo de casos está relacionado à crise climática, que tem elevado as temperaturas e favorecido o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. De acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, o surto de dengue no Brasil reflete o aumento global de casos da doença, influenciado pelo aumento das temperaturas em escala global.
A dengue é uma doença séria, causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, e que apresenta sintomas como febre alta, dor no corpo, náuseas, entre outros. A prevenção da doença inclui o combate ao mosquito transmissor, eliminando possíveis focos de reprodução do vetor.
Com a chegada do verão, a incidência de casos de dengue tende a aumentar devido ao acúmulo de água decorrente das chuvas, favorecendo a proliferação do mosquito. Portanto, é fundamental que a população esteja atenta e intensifique os cuidados no combate ao Aedes aegypti, adotando medidas simples como eliminar recipientes que acumulem água parada.
Diante desse cenário preocupante, é essencial que haja uma mobilização conjunta entre autoridades de saúde, sociedade civil e poder público para combater a dengue e evitar uma maior propagação da doença. A conscientização e a adoção de medidas preventivas são cruciais para proteger a população e reduzir os riscos de contaminação pela dengue.
