Os moradores da comunidade indígena foram alvos de disparos de arma de fogo, resultando em uma criança atingida na perna, um jovem alvejado nas costas, outro indígena ferido na perna e um quarto que teve o maxilar perfurado por um projétil. Diante dessa situação de violência, o Ministério da Justiça afirmou que medidas preventivas estão sendo adotadas para evitar a escalada de tensões na região.
A Força Nacional de Segurança Pública foi informada do ataque à comunidade na sexta-feira à noite e, no dia seguinte, houve um reforço no efetivo como uma forma de restabelecer a ordem no local. Desde novembro do ano passado, a Força Nacional já vinha atuando na região em apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Equipes de prontidão e sobreaviso foram acionadas para intensificar o patrulhamento na área, visando reforçar a segurança e colaborar com a realocação dos moradores para áreas mais protegidas dentro da aldeia. A Polícia Federal do Paraná está conduzindo as investigações para identificar os autores dos disparos, enquanto a Força Nacional e a Polícia Militar do estado estão colaborando para garantir a segurança na região.
Apesar das ações da Força Nacional visarem preservar a segurança e a ordem pública local, entidades representantes de povos indígenas têm criticado o desempenho do efetivo nos confrontos recentes. Segundo essas entidades, a Força Nacional tem chegado atrasada às ocorrências e relativizado as denúncias feitas pelas comunidades indígenas.
Diante do cenário de conflitos e tensões na região, o Ministério da Justiça e Segurança Pública está trabalhando para garantir a proteção da comunidade indígena e evitar novos incidentes de violência. A situação permanece sob vigilância contínua pelas forças de segurança, que estão atuando com máxima prioridade para evitar novos episódios de agressão.