Mesmo com essa redução, o superávit de 2024 foi o segundo maior desde o início da série histórica em 1989. O país exportou US$ 337,036 bilhões, próximo do recorde de US$ 339,696 bilhões alcançado em 2023, enquanto as importações cresceram 9%, totalizando US$ 262,484 bilhões.
As estimativas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) para o ano passado eram de um superávit de US$ 70 bilhões, demonstrando que o resultado final superou as expectativas. As exportações ficaram acima da projeção de US$ 335,7 bilhões, enquanto as importações encerraram levemente abaixo da previsão de US$ 264,3 bilhões.
No que diz respeito ao volume e aos preços, houve um aumento de 3% no total de mercadorias exportadas, porém os preços médios sofreram uma queda de 3,6%, principalmente devido à desvalorização da soja e do milho. Já as importações registraram um aumento de 17,2% no volume de bens importados, acompanhado de uma redução de 7,4% nos preços médios das mercadorias importadas.
Para o ano de 2025, o Mdic projeta um superávit entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões, com exportações variando entre US$ 320 bilhões e US$ 360 bilhões, e importações entre US$ 260 bilhões e US$ 280 bilhões. Essas previsões foram divulgadas pela primeira vez em janeiro, uma mudança em relação ao modelo tradicional de anúncio das projeções para o ano, que costumava ocorrer a partir de abril.