De acordo com as estatísticas do Mdic, em 2024 o Brasil registrou um pequeno déficit comercial de US$ 253 milhões com os Estados Unidos. Apesar disso, o país se mantém como o segundo maior parceiro comercial do Brasil, sendo o segundo maior destino das exportações brasileiras e a terceira maior fonte de importações. Esses números reforçam a importância da relação econômica entre as duas nações.
Tatiana Prazeres ressaltou que, conforme a contabilidade do governo americano, o Brasil contribui para o sexto superávit comercial dos Estados Unidos. Isso mostra que a balança comercial entre os dois países é equilibrada e pode não ser alvo de medidas mais severas por parte do próximo governo dos EUA.
Além disso, as discussões no âmbito do Diálogo Comercial Brasil–Estados Unidos têm como objetivo fortalecer as relações comerciais e os laços econômicos entre as duas nações. A existência de fortes vínculos entre empresas brasileiras e norte-americanas, bem como a presença de filiais de companhias dos EUA no Brasil, contribuem para manter e fortalecer o comércio bilateral.
No que diz respeito às exportações brasileiras, em 2024 foram registrados recordes em vendas para diversos países, incluindo os Estados Unidos. Produtos como automóveis, aeronaves, carnes, minério de ferro e celulose tiveram aumentos significativos nas exportações. Já as importações, que tiveram um aumento de 9% no ano passado, concentraram-se principalmente em bens de capital, indicando investimentos produtivos no Brasil.
Em meio a esses cenários, o Brasil se mantém atento às negociações comerciais e busca manter as relações econômicas favoráveis com os Estados Unidos e outros parceiros comerciais, buscando garantir o crescimento e a estabilidade da economia nacional.