Segundo a pneumologista infantil Rita Silva, o teste de FeNO representa um salto qualitativo na abordagem clínica das doenças respiratórias em crianças. Essa tecnologia possibilita uma identificação mais precisa dos níveis de inflamação nas vias aéreas, auxiliando tanto no diagnóstico precoce quanto no acompanhamento de crianças asmáticas. Dessa forma, é essencial para adequar os tratamentos de maneira personalizada, conforme explicou a especialista.
O exame, por ser não invasivo e rápido, é considerado ideal para crianças, que muitas vezes resistem a procedimentos mais complexos. A análise do óxido nítrico exalado fornece informações detalhadas sobre o grau de inflamação eosinofílica, comumente associado a quadros de asma.
Para Rita Silva, um dos desafios enfrentados é a ampliação do acesso a essa tecnologia inovadora. Embora seja amplamente utilizada em clínicas especializadas, sua adoção em larga escala é limitada devido aos custos e infraestrutura. Portanto, são necessárias iniciativas públicas e privadas para democratizar o acesso a esse exame, garantindo que mais crianças possam se beneficiar de diagnósticos e tratamentos mais eficazes.
Além do FeNO, outras tecnologias avançadas estão impactando positivamente o tratamento de doenças respiratórias em crianças. Dispositivos de monitoramento remoto, inaladores inteligentes e ferramentas baseadas em inteligência artificial são exemplos de soluções que estão sendo cada vez mais incorporadas na prática médica.
Em resumo, a pneumologia pediátrica está passando por uma revolução graças a essas novas tecnologias. O uso dessas ferramentas não apenas melhora os resultados clínicos, mas também aumenta a qualidade de vida das crianças e de suas famílias, destacou a médica Rita Silva em suas considerações.
Com Gratta Comunicação.