Embora os macacos doentes não transmitam a febre amarela, eles são considerados indicativos da circulação do vírus. Os primatas são os principais hospedeiros do vírus, mas a transmissão ocorre apenas através da picada de mosquitos. No ambiente silvestre, os mosquitos picam os macacos infectados, podendo depois transmitir o vírus para os humanos.
Até o momento, não foi registrado nenhum caso de febre amarela em humanos em Ribeirão Preto, conforme informado pela prefeitura local. Mesmo sem registros, é considerado essencial intensificar a vacinação contra a doença como medida de controle e prevenção.
A vacina contra a febre amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado de São Paulo. Desde 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de dose única ao longo da vida, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além das 100 mil doses extras de vacina, o Ministério da Saúde também planeja distribuir mais de 600 mil doses de rotina da vacina contra a febre amarela para São Paulo ainda neste mês de janeiro.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus transmitido pela picada de mosquitos silvestres, e não ocorre transmissão direta entre pessoas. Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores no corpo, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. A vacinação é a principal forma de prevenção contra a febre amarela no Brasil, onde o ciclo atual da doença é silvestre, com transmissão por mosquitos.
Os últimos casos de febre amarela urbana no país foram registrados em 1942, reforçando a importância da vacinação como medida de controle e prevenção contra a doença.