A discussão sobre o fim da pena de morte no Zimbábue vinha ocorrendo desde 2023 e agora finalmente se concretizou com a assinatura do presidente Emmerson Mnangagwa. A última execução no país ocorreu há quase duas décadas, em 2005.
O Brasil, por meio do MRE, saudou a decisão do Zimbábue, ressaltando que o país africano se une à maioria dos Estados que já aboliram essa prática cruel. O comunicado do ministério destacou o compromisso do Zimbábue com os direitos humanos e sublinhou que a abolição da pena de morte é um marco não apenas para o país, mas também para todo o continente africano.
Além disso, o Brasil faz parte da Força-Tarefa Inter-Regional sobre a moratória do uso da pena de morte (IRTF), uma iniciativa que busca estimular os países a implementarem uma moratória em relação à pena capital. Em 2024, a resolução apresentada pela IRTF à Assembleia Geral das Nações Unidas recebeu um apoio recorde, mobilizando mais de dois terços dos Estados membros da ONU.
Essa decisão do Zimbábue é mais um passo na direção de um mundo mais humano e respeitoso, demonstrando que a abolição da pena de morte é um objetivo global cada vez mais próximo de ser alcançado.