Neste documento, as entidades sindicais relembram o processo de redemocratização do Brasil, que teve início há quatro décadas com a eleição de Tancredo Neves, primeiro presidente civil após o regime militar instaurado em 1964. A eleição de Tancredo representou o fim de um período sombrio da história do país e o início de uma nova era de direitos e liberdades.
No entanto, o texto ressalta que a democracia é um sistema em constante construção, que exige engajamento e participação de todos os cidadãos. O surgimento de manifestações saudosistas do regime militar, como o bolsonarismo, evidencia a importância de preservar e fortalecer as conquistas democráticas alcançadas ao longo dos anos.
Os líderes sindicais enfatizam a necessidade de unir forças em prol da democracia, destacando a importância dos partidos políticos, movimentos sociais, organizações de trabalhadores e demais instituições da sociedade. A valorização do trabalho, o avanço social e humano só podem ser alcançados de forma efetiva em um ambiente democrático e participativo.
Dentre os signatários da carta estão Sérgio Nobre, presidente da CUT, Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da UGT, e outros representantes de importantes centrais sindicais do país. A união dessas entidades em defesa da democracia reforça a importância de se manter vigilante e atuante na preservação dos princípios democráticos na sociedade brasileira.