Segundo comunicado emitido pela direção do hospital, Juliana apresentou piora nas últimas 24 horas, com febre, sinais clínicos e laboratoriais de um novo quadro infeccioso, que demandou a retomada da medicação para controle da pressão arterial, sedação leve e ventilação mecânica. Além disso, ajustes no tratamento da infecção foram necessários. O processo de reabilitação teve que ser interrompido devido ao agravamento do quadro infeccioso, e a paciente ainda precisa da traqueostomia.
Nos últimos dias, Juliana havia apresentado melhoras, como a retirada da ventilação mecânica e a interação com pessoas, porém, a situação se reverteu com a necessidade de retomar a respiração mecânica. A jovem permanece em terapia intensiva, sob acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, sem previsão de alta do Centro de Terapia Intensiva (CTI).
O caso de Juliana Rangel ganhou destaque após a jovem ser atingida por um tiro de fuzil dentro do carro da família durante uma abordagem policial na Rodovia Washington Luís. A família alega que não houve motivo para os disparos e vem buscando apoio na Justiça.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão investigando o caso, e os agentes envolvidos na abordagem foram afastados preventivamente. A família busca uma pensão provisória para se sustentar financeiramente, dada a impossibilidade de trabalho do pai de Juliana, que também foi ferido no incidente.
Este caso traz à tona questões sobre abordagens policiais e a necessidade de garantir a segurança e integridade dos cidadãos durante essas ações. A investigação em curso deve esclarecer os detalhes do ocorrido e garantir a responsabilização dos envolvidos.