O caso ganhou destaque no último domingo, quando a família divulgou nas redes sociais que a adolescente havia saído de casa, localizada na Ponta Verde, por volta das 19h30, e foi vista mais tarde na Barra Nova, às 22h. A situação mobilizou a população local e gerou comoção.
Na quarta-feira, a mãe de Eloah confirmou que a garota havia sido encontrada, porém sem fornecer mais detalhes. A promotora Marluce Falcão explicou que a adolescente decidiu sair de casa devido a um conflito familiar, acreditando que precisava de mais liberdade por ser uma adolescente, mas logo percebeu os perigos de ficar nas ruas por três dias.
O desaparecimento de Eloah levou as autoridades a agirem rapidamente, com a Polícia Militar e outros órgãos públicos empenhados na busca pela jovem. A promotora destacou a importância do alerta de crianças desaparecidas e como todas as autoridades se mobilizam para encontrá-las.
Eloah passou a primeira noite após a fuga em um abrigo, porém, ao amanhecer, não conseguiu mais ajuda e percorreu as ruas sem rumo por 48 horas. Foi somente ao parar em uma lanchonete para pedir comida que alguém a reconheceu e a levou até o 13º Batalhão da Polícia Militar.
O caso agora está sob a responsabilidade da Promotoria da Infância e Juventude, na área de proteção, após ter sido inicialmente investigado pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID). A promotora ressaltou a importância de diferentes órgãos trabalharem juntos para garantir a segurança e proteção de crianças e adolescentes desaparecidos.
