De acordo com dados do Ministério da Saúde, o sorotipo 3 da dengue começou a ganhar destaque, substituindo o sorotipo 1 que predominou ao longo de 2024. A secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, ressaltou durante uma coletiva de imprensa a importância desse monitoramento, uma vez que muitas pessoas não tiveram contato com o sorotipo 3 nos últimos 17 anos.
Uma projeção feita com base nos anos anteriores indicou que a maior incidência de casos de dengue em 2025 será esperada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Essas regiões devem apresentar uma quantidade maior de casos do que no ano anterior, devido ao efeito do El Niño, altas temperaturas e problemas relacionados à armazenamento inadequado de água.
Além da dengue, a pasta da Saúde também destacou a incidência de Zika e Chikungunya, com maior concentração de casos no Espírito Santo, Tocantins, Acre, São Paulo, Minas Gerais e outros estados. A febre do Oropouche também foi mencionada, com a concentração de casos no Espírito Santo e notificações em outros estados.
O monitoramento constante dessas doenças é fundamental para controlar a propagação dos vírus e proteger a população brasileira. Com a presença do sorotipo 3 da dengue ressurgindo após anos, as autoridades estão atentas aos próximos passos para garantir a saúde e bem-estar de todos.