Segundo informações do governo venezuelano, Márquez estaria articulando uma posse paralela à presidência do país do opositor Edmundo González a partir de uma embaixada venezuelana no exterior. A denúncia partiu da esposa de Márquez, Sonia Lugo de Márquez, que utilizou as redes sociais para relatar o ocorrido.
O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou que Márquez é acusado de articular um golpe de Estado e a formação de um governo paralelo. Cabello também mencionou que o opositor Edmundo González não poderia comparecer pessoalmente à posse de Maduro e que cinco criminosos estavam reunidos em uma embaixada estrangeira para juramentá-lo como presidente.
Diante do cenário de tensão, a oposição venezuelana e parte da comunidade internacional manifestaram preocupações e denúncias sobre a transparência eleitoral no país. Além disso, a prisão de Márquez e de outros ativistas políticos gerou críticas e pedidos por respeito aos direitos humanos.
A Colômbia, por meio de seu presidente Gustavo Petro, manifestou sua preocupação com as prisões na Venezuela e destacou a importância do respeito aos direitos humanos em ambos os países. Ainda assim, Petro ressaltou que a Colômbia não irá intervir nos assuntos internos da Venezuela sem ser convidada.
Diante do atual cenário político conturbado na Venezuela, a prisão de Enrique Márquez e as acusações de tentativa de golpe de Estado geram incertezas e tensões adicionais. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos e às manifestações de apoio e preocupação com a situação no país.