BRASIL – Ministro da Fazenda desmente fake news sobre taxação de animais de estimação e imposto sobre Pix em vídeo nas redes sociais

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, utilizou as redes sociais para desmentir informações falsas que têm circulado na internet nos últimos dias sobre possíveis novos impostos. Em um vídeo postado na noite de quinta-feira (9), Haddad enfatizou a importância de não acreditar em notícias fraudulentas que podem prejudicar o debate público, a política e a democracia.

Entre as fake news desmentidas pelo ministro, estão a criação de um imposto sobre o Pix e dos animais de estimação, assim como o aumento da tributação para quem compra dólar. Haddad ressaltou a gravidade dessas informações falsas e destacou a necessidade de prestar atenção para não ser influenciado por boatos que circulam na internet.

A Advocacia-Geral da União (AGU) também tomou providências em relação a uma notícia fraudulenta envolvendo o ministro. Após um vídeo deepfake, contendo uma declaração falsa atribuída a Haddad, circular nas redes sociais, a AGU notificou o Facebook para a remoção do conteúdo em até 24 horas. A notificação destaca que o vídeo manipulado por inteligência artificial contém declarações inexistentes sobre a criação de um imposto incidente sobre animais de estimação e pré-natal.

Além disso, Haddad comentou sobre a veracidade da taxação das bets, casas virtuais de apostas esportivas, e dos cassinos eletrônicos, que entrou em vigor em janeiro. O ministro esclareceu que, apesar dessas notícias serem verdadeiras, a maioria das informações espalhadas nas redes sociais nos últimos dias são falsas e não devem ser levadas em consideração.

Sobre o imposto sobre o Pix, Haddad fez questão de desmentir as notícias que indicavam a taxação da ferramenta de transferências financeiras. A Receita Federal esclareceu que as novas regras de fiscalização não significam um aumento de tributação, mas sim uma medida para aprimorar o controle sobre transações financeiras.

Diante do cenário de disseminação de fake news, tanto o ministro quanto a Receita Federal destacaram a importância de se manter informado através de fontes confiáveis e não se deixar levar por informações inverídicas que podem gerar insegurança e prejudicar a democracia.

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