Macron reiterou o convite para que Lula visite a França em junho, e ambos concordaram que a liberdade de expressão não deve ser usada para disseminar mentiras, preconceitos e ofensas. Eles destacaram a importância de Brasil e Europa trabalharem juntos para evitar que a disseminação de fake news comprometa a soberania dos países.
Além disso, a Advocacia-Geral da União (AGU) estabeleceu um prazo de 72 horas para que a Meta, empresa responsável por redes sociais como Instagram, Facebook e WhatsApp, esclareça dúvidas do governo brasileiro sobre as mudanças anunciadas na política de moderação de conteúdo. O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, expressou preocupação com a decisão da Meta de reduzir a checagem de fatos em suas publicações, destacando o impacto negativo que isso pode ter na sociedade brasileira.
Costa ressaltou que a disseminação de notícias falsas através das redes sociais pode promover discursos de ódio e incentivar diferentes formas de discriminação, como preconceito por raça, credo, gênero e região. O governo brasileiro está atento a essa questão e busca garantir que a liberdade de expressão não seja usada de forma prejudicial para a sociedade.
Em meio a essas discussões, a parceria e diálogo entre os governos do Brasil e da França mostram a preocupação mútua em proteger a democracia e os direitos dos cidadãos frente aos desafios trazidos pelas fake news e pela propagação de informações falsas nas redes sociais.
