Em nota divulgada neste sábado, o MDHC afirmou que, por meio do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas, está buscando mais informações sobre o ocorrido e pretende oferecer assistência às lideranças e à coletividade do assentamento. O ministério classificou o ataque como uma grave violação dos direitos humanos e destacou a urgente necessidade de fortalecer as políticas de proteção aos defensores desses direitos.
Embora nenhuma liderança do Assentamento Olga Benário esteja inscrita no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, o ministério ressaltou a importância de comunicar situações de risco para que medidas preventivas possam ser tomadas. A ministra Macaé Evaristo afirmou o compromisso do Estado em garantir a proteção integral aos defensores de direitos humanos e em atuar de forma conjunta com os órgãos responsáveis pela resolução de conflitos agrários e segurança pública.
A Polícia Civil de São Paulo já está investigando o ocorrido e as vítimas feridas foram encaminhadas a hospitais da região. A Secretaria de Segurança Pública informou que suspeitos em carros e motos teriam efetuado os disparos, resultando em um homem autuado por porte ilegal de arma de fogo. O caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo na Delegacia Seccional de Taubaté.
Diante da gravidade do ataque, as autoridades reforçaram a necessidade de ações coordenadas para prevenir novos episódios de violência e garantir a segurança dos moradores do Assentamento Olga Benário, reforçando o compromisso do governo em fortalecer as práticas de proteção às comunidades e movimentos sociais.