Essa redução se torna ainda mais expressiva quando comparada com o ano de 2017, que marcou o recorde de 140 óbitos por afogamento, representando uma queda de 34,28% desde então. Os dados foram consolidados pelos Institutos Médico-Legais (IMLs) de Maceió e Arapiraca, destacando a importância do trabalho contínuo desses órgãos na coleta e registro desses casos para embasar políticas públicas de prevenção.
Do total de vítimas em 2024, a maioria era do sexo masculino, com 81 homens e apenas 11 mulheres. Os jovens de 0 a 19 anos foram os mais afetados, com 18 mortes registradas, seguidos pelos adultos de 20 a 59 anos, com 60 mortes, e os idosos com 60 anos ou mais, somando 14 óbitos.
As praias, rios, açudes e barragens foram os locais mais comuns de afogamento, sendo os últimos considerados os mais perigosos, com 31 mortes registradas. O levantamento também apontou que crianças de até 11 anos foram as vítimas em piscinas, assim como locais menos convencionais, como caixas d’água, poças d’água e cacimbas.
Para o perito-geral adjunto, Wellington Melo, a divulgação desses dados visa alertar a sociedade sobre os riscos de afogamento e contribuir para a redução contínua dessas estatísticas. Ele ressaltou a importância de campanhas educativas e ações de fiscalização mais rigorosas, visando garantir a segurança nas águas e preservar vidas.
Em áreas rurais do estado, foram registrados 48 afogamentos, e 6 vítimas nas praias eram turistas de outros estados. Alguns casos foram relacionados a acidentes de trânsito e até mesmo homicídios. O esforço conjunto entre os órgãos de prevenção e a sociedade tem sido fundamental para promover uma cultura de segurança aquática e garantir a preservação de vidas.