Segundo a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, esse aumento nas denúncias é um reflexo positivo, indicando que as pessoas estão mais informadas sobre seus direitos e estão se sentindo encorajadas a denunciar. A secretária executiva da Cidadania da Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência, Lidiane Ferraz, ressaltou a importância das campanhas realizadas em Alagoas, como o Maio Laranja e o Junho Violeta, que contribuíram para esse aumento nas denúncias.
Das mais de 37 mil violações registradas, a maioria ocorreu com crianças e adolescentes, seguido por pessoas idosas e com deficiência. Durante as campanhas realizadas em 2024, como o Maio Laranja e o Junho Violeta, foram observados picos de denúncias, com um aumento no número de casos reportados. Além disso, houve uma mudança no perfil do agressor, com as mulheres se destacando como suspeitas em um aumento de 28,8% em comparação ao ano anterior.
Em Alagoas, as violações contra os direitos humanos podem ser denunciadas não só através do Disque 100, mas também pelo WhatsApp, Telegram e até mesmo por videochamadas em Libras para pessoas surdas ou com deficiência auditiva. O estado oferece diversos pontos de contato para denúncias, incluindo delegacias, Centros de Direitos e Conselhos Estaduais e Municipais, além do Disque Denúncia 181.
Esses números refletem a importância de criar espaços seguros e mecanismos eficazes para que as vítimas possam denunciar violações de direitos e receber o apoio necessário para buscar justiça. A sociedade alagoana está cada vez mais atenta e engajada na proteção dos direitos humanos, contribuindo para a construção de uma comunidade mais justa e inclusiva.