O dólar comercial fechou o dia sendo vendido a R$ 6,046, o que representou uma queda de R$ 0,052 (-0,85%). A cotação da moeda começou o dia próxima da estabilidade, mas logo passou a registrar uma baixa após a divulgação do índice de inflação nos EUA, que ficou abaixo das expectativas. Com isso, o dólar encerrou próximo das mínimas do dia, acumulando uma queda de 2,14% em 2025 e atingindo o menor valor desde o último dia 9.
Por sua vez, o mercado de ações apresentou um comportamento mais volátil ao longo do dia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 119.299 pontos, registrando um aumento de 0,25%. Durante a sessão, o indicador oscilou entre altas e baixas, mas consolidou-se em uma trajetória positiva no final do pregão, impulsionado principalmente pelo desempenho das mineradoras e dos bancos.
Com o Congresso brasileiro em recesso e a ausência de notícias relevantes para a economia nacional, o mercado financeiro direcionou seu foco para os acontecimentos externos. A divulgação da inflação ao produtor nos Estados Unidos, que ficou em 0,2% em dezembro, abaixo das expectativas do mercado, aumentou as expectativas de um possível corte nos juros básicos pelo Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, ainda no primeiro semestre. Essa perspectiva favorece a migração de capitais para economias emergentes, como o Brasil.
Dessa forma, o mercado financeiro encerrou o dia mais tranquilo, impulsionado pelas notícias do exterior e pelas expectativas em relação à política monetária dos Estados Unidos. Acompanharemos de perto os próximos desdobramentos e seus impactos nos mercados globais.