O emprego da Força Nacional foi autorizado pelo ministro Ricardo Lewandowski, atendendo a um pedido do governo estadual. Os agentes atuarão por 90 dias nas atividades essenciais para preservar a ordem pública e garantir a segurança da população. Por questões estratégicas, o número de agentes mobilizados não foi divulgado pelo ministério.
Porto Velho tem sido alvo de ataques coordenados a ônibus, o que gerou preocupação na população. Na última terça-feira, a cidade amanheceu sem transporte público devido ao receio pela segurança de motoristas, cobradores e passageiros. O prefeito local, Léo Moraes, solicitou ao governo estadual reforços na segurança para garantir a ordem e o funcionamento dos serviços de transporte.
Os recentes incidentes são atribuídos a facções criminosas, que reagiram à Operação Aliança Pela Vida, Moradia Segura. Iniciada em 2024, a operação visava combater a criminalidade em áreas dominadas por grupos delinquentes, resultando na retomada de cerca de 70 apartamentos invadidos, além da apreensão de drogas e armas.
A violência atingiu um ponto crítico no último domingo, com a morte do cabo Fábio Martins, do Batalhão de Polícia Ambiental, em decorrência de um ataque armado. Em resposta, a Polícia Militar deflagrou a segunda fase da Operação Aliança Pela Vida, mobilizando mais de 200 policiais para reprimir a ação dos criminosos.
Com a chegada da Força Nacional e a intensificação das operações policiais, espera-se que a situação de insegurança em Rondônia seja controlada e a ordem pública seja restabelecida para a população.