O principal objetivo do festival é estimular e divulgar a produção audiovisual de filmes negros da região amazônica, dando destaque aos produtores locais, incluindo povos ribeirinhos, indígenas e quilombolas. Com uma seleção criteriosa de 40 obras dirigidas por pessoas negras ou povos originários, o festival abrange categorias como curtas-metragens, videoclipes, animações e outros formatos.
Além das exibições de filmes, o festival também oferece apresentações musicais, formações audiovisuais e debates. Uma das homenagens especiais deste ano será para a líder quilombola Felipa Maria Aranha, da região do Baixo Tocantins, no Pará.
Durante o evento, os participantes também terão a oportunidade de participar de oficinas de fotografia para cinema, direção de arte e continuidade para o cinema, ministradas por renomados profissionais do audiovisual amazônico. A abertura oficial do festival ocorrerá dia 18 com a exibição do documentário “Ginga Reggae”, da cineasta Nayra Albuquerque, do Maranhão, seguido por apresentações musicais no Espaço Cultural Coisas de Negro.
Outros destaques do festival incluem o Fórum de Cineastas Negros, as masterclasses de coprodução com cinema indígena e a premiação com o Troféu Zélia Amador de Deus em cinco categorias diferentes. Com um prêmio total de mais de R$ 9,5 mil, os vencedores serão revelados no encerramento do festival, no dia 26.
O Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus é uma celebração da diversidade e da cultura negra, promovendo o reconhecimento e a valorização das produções cinematográficas locais. Com uma programação abrangente e impactante, o evento se tornou uma referência na região, proporcionando momentos únicos e inspiradores para todos os participantes.