Com um saldo de mais de 46 mil palestinos mortos, a maioria mulheres e crianças, e cerca de 1,2 mil soldados israelenses, desde outubro de 2023, o fim dos conflitos é visto como um alívio para a região. O presidente Lula expressou sua esperança por uma solução duradoura que traga paz e estabilidade ao Oriente Médio, em uma postagem nas redes sociais.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, representado pelo Palácio do Itamaraty, emitiu um comunicado saudando a suspensão da guerra. O acordo foi mediado pelo Catar, Egito e Estados Unidos, e se oficializado pelas partes envolvidas, interromperá um conflito que gerou grande sofrimento e destruição.
O Brasil exortou as partes a respeitar os termos do acordo, garantir a cessação permanente das hostilidades, libertar todos os reféns e permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Além disso, o governo brasileiro solicitou a retomada imediata do processo de paz entre israelenses e palestinos, com a solução de dois Estados, seguindo as fronteiras de 1967 e reconhecendo Jerusalém Oriental como a capital palestina.
O complexo acordo prevê um cessar-fogo inicial de seis semanas, a retirada gradual das forças israelenses da região e a libertação dos reféns em troca de prisioneiros sob custódia de Israel. A expectativa é de que esse seja o primeiro passo em direção à reconstrução da infraestrutura civil danificada e ao restabelecimento de condições de vida adequadas para a população de Gaza e arredores.