A primeira apreensão ocorreu por volta das 16h em uma avenida na zona leste da cidade, região extensa e populosa. A corrida, no valor de R$11, levaria uma mulher da Vila Ré a um teatro no distrito de Cangaíba, um percurso que costuma levar de 10 a 15 minutos de moto, mas aproximadamente 50 minutos utilizando trens e ônibus. Outras duas apreensões aconteceram na zona norte da cidade, na Avenida Brás Leme.
O Sindimotos, sindicato ligado aos trabalhadores do setor de mototáxis, orientou que seus membros evitem prestar o serviço de transporte de passageiros devido à disputa judicial em andamento entre a empresa e a gestão municipal.
A Justiça de São Paulo indeferiu o mandado de segurança impetrado pela empresa 99, que pedia a continuidade do serviço de mototáxi na capital paulista. A plataforma iniciou o transporte de passageiros em motocicletas na cidade na manhã de ontem. O prefeito Ricardo Nunes afirmou que a empresa não possui autorização para oferecer o serviço na capital, pois existe um decreto municipal proibindo essa atividade. Por sua vez, a 99 argumenta que a legislação federal permite que as prefeituras regulamentem e fiscalizem a atividade, mas não as autoriza a proibi-la.
Essa polêmica em torno dos mototáxis em São Paulo segue se desenrolando e gerando repercussão em diferentes setores da sociedade. A população e os trabalhadores do setor aguardam por uma definição final sobre o assunto.