A nova planilha da Rede Alyne é uma homenagem à jovem negra Alyne Pimentel, que faleceu aos 28 anos em decorrência de negligência médica durante a gestação. Seu caso levou o Brasil a ser o primeiro país condenado por morte materna pelo Sistema Global de Direitos Humanos. A iniciativa visa reforçar o compromisso do Governo Federal no enfrentamento das desigualdades e na melhoria da assistência materna e infantil.
Durante o evento, a especialista em Saúde da Mulher e assessora técnica da Rede Alyne/Sesau, fisioterapeuta Bárbara Rose, explicou que o objetivo do fórum é construir alianças estratégicas com base em evidências científicas para fortalecer a assistência materna e infantil. Os novos indicadores da Rede Alyne incluem a identificação de raça/cor, complicações obstétricas e a atualização na forma de envio dos dados obtidos pelas unidades de saúde.
Além disso, o fórum também contou com palestras sobre as ações realizadas em 2024, as propostas para 2025 e a importância de melhorar a atenção ao parto e ao nascimento. A coordenadora do setor de obstetrícia do Hospital Regional do Norte (HRN), médica obstetra Keila Moreno, destacou a relevância dos encontros mensais para discutir experiências exitosas e tirar dúvidas.
O evento foi marcado pela busca por soluções que contribuam para a redução da mortalidade materna e neonatal no estado de Alagoas, além de reforçar o compromisso das autoridades e profissionais de saúde em garantir uma assistência segura e de qualidade para gestantes e recém-nascidos.