Enquanto isso, o Hamas negou comunicado de Israel e reafirmou seu compromisso com o acordo de cessar-fogo anunciado pelos mediadores. O representante político da organização palestina, Izzat al-Rishq, ressaltou a importância de manter a paz na região e criticou a postura de Israel ao colocar em dúvida o acordo.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou ontem que a votação do acordo de cessar-fogo foi suspensa devido a exigências de última hora por parte do Hamas. Esta situação gerou uma crise de última hora, conforme informou a Agência Associated Press.
As autoridades de Israel afirmam que o acordo só será oficializado após a votação do gabinete do primeiro-ministro. No entanto, há oposição interna de parte dos integrantes que defendem a continuidade da guerra. A situação política no país está instável diante da necessidade de garantir a segurança da população.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou ter conversado com os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden e Donald Trump, agradecendo o apoio na questão dos reféns. A libertação dos reféns é um ponto crucial nas negociações em curso.
O acordo de cessar-fogo, mediado pelo Catar, Egito e Estados Unidos, tem como objetivo garantir uma trégua de seis semanas com a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas. Apesar das dificuldades no processo, a população local aguarda por dias de paz e reconstrução da região.
A situação permanece delicada e exige um esforço conjunto das autoridades e organizações envolvidas para a manutenção da paz na região. As próximas semanas serão decisivas para o desfecho das negociações e para a definição do futuro de Gaza.