Costa Filho ressaltou que a fusão entre as duas companhias ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a imprensa estarão atentas para garantir que não haja aumento abusivo nos valores cobrados. Ele enfatizou a importância de evitar que voos saiam vazios, citando que em 2024 a taxa de ocupação das aeronaves foi de 84%, deixando 16% dos assentos sem passageiros.
O ministro comparou a possível fusão ao modelo de federações partidárias, destacando que as empresas poderiam se fortalecer mantendo sua autonomia financeira e governança. Ele enfatizou que o cenário ideal seria preservar os empregos no setor e fortalecer a malha aérea do país, em vez de enfrentar a quebra das empresas.
A perspectiva de aumento do fluxo de passageiros sem elevação dos preços das passagens foi um dos pontos destacados por Costa Filho. Ele ressaltou que a fusão poderia contribuir para evitar voos ociosos e fortalecer o setor como um todo. Por fim, o ministro reforçou que tanto o governo quanto os órgãos reguladores estarão atentos para garantir que a fusão entre Azul e Gol traga benefícios e não prejuízos para os consumidores e para o mercado brasileiro de aviação.