Sargento da PM é denunciado por feminicídio em Palmeira dos Índios: MPAL pede pena de até 40 anos de prisão

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) fez uma importante denúncia na última quinta-feira, dia 16, contra um sargento da Polícia Militar suspeito de assassinar a feirante Solange Silva, de 44 anos, em Palmeira dos Índios, cidade localizada no Agreste alagoano. O promotor Márcio Dória, da 6ª Promotoria de Justiça da Comarca, assinou a denúncia, classificando o crime como feminicídio.

O militar, que está sob custódia desde o dia 25 de dezembro, quando se entregou na Central de Flagrantes em Maceió e foi transferido para o Presídio Militar Major João Kyllderis Cardoso Moreira, é acusado de ter disparado dois tiros na cabeça da vítima, um na testa e outro na nuca, em um quarto de hotel. O relacionamento extraconjugal teria sido o motivo do brutal assassinato, que teria ocorrido durante uma discussão motivada por ciúmes.

Inicialmente, o suspeito teria tentado alegar que a morte de Solange foi um suicídio, porém as investigações mostraram evidências que contradiziam essa versão, resultando na emissão de um mandado de prisão contra ele. O laudo do Instituto de Criminalística descartou a hipótese de suicídio ou acidente, apontando que a morte foi provocada por ação perfurocontundente, ou seja, um tiro de arma de fogo.

O promotor Márcio Dória enfatizou a importância do laudo oficial da Polícia Científica, que confirma o feminicídio e fortalece a denúncia do Ministério Público. A acusação pede a condenação do acusado pelo crime de feminicídio, com uma possível pena de até 40 anos de prisão, além de uma indenização mínima de 100 salários mínimos para a família da vítima.

A triste história de Solange Silva serviu como alerta para a gravidade da violência contra a mulher e reforça a importância da atuação do MPAL na busca por justiça. O desfecho desse caso chocante reforça a necessidade de combater e prevenir o feminicídio, promovendo uma sociedade mais justa e igualitária para todas as mulheres.

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