Nascido como João Baptista Belinaso Neto, em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo, Léo Batista iniciou sua jornada no jornalismo e na locução em 1947. Sua voz marcante e talento inegável o levaram a trabalhar em diversas rádios antes de se consolidar no Rio de Janeiro, na rádio Globo, como locutor e redator de notícias.
Apesar de ser reconhecido principalmente no jornalismo esportivo, Léo Batista também teve momentos marcantes na história política do Brasil. Em 1954, foi responsável por noticiar o suicídio do presidente Getulio Vargas e, em 1963, informou o assassinato do presidente americano John F. Kennedy.
Sua passagem pela televisão foi igualmente brilhante, com destaque para sua atuação na TV Globo a partir de 1969. Léo Batista participou dos principais telejornais e programas esportivos da emissora, tornando-se uma das figuras mais conhecidas e respeitadas da TV brasileira.
A notícia de seu falecimento repercutiu intensamente entre os colegas de profissão e no meio esportivo. O locutor e comentarista da TV Brasil, Rodrigo Campos, o descreveu como a maior referência para todos os jornalistas esportivos do Brasil, cuja voz era capaz de transmitir emoção a cada lance.
O Botafogo de Futebol e Regatas, clube do coração de Léo Batista, prestou homenagens ao renomado jornalista, destacando sua voz marcante e atemporal, que se tornou um marco na história do jornalismo esportivo. O estádio Nilton Santos, casa do Botafogo, chegou a batizar uma cabine de TV com o nome de Léo Batista em reconhecimento à sua dedicação e paixão pelo clube.
Com uma carreira de 70 anos, Léo Batista deixou um legado inestimável no jornalismo esportivo brasileiro e será lembrado não apenas por sua competência profissional, mas também pelo carisma e pela paixão que dedicou ao esporte e à comunicação. Que sua voz continue ecoando nos corações daqueles que tiveram o privilégio de ouvi-la.