Os primeiros caminhões com ajuda humanitária já estão em Gaza, seguindo o início do cessar-fogo. Um responsável da Organização das Nações Unidas para os Territórios Palestinianos destacou que a situação de destruição superou as expectativas, com muitas pessoas perdendo suas casas e pertences.
O conflito entre Israel e o Hamas teve sua primeira trégua no último domingo, três horas após o horário inicialmente previsto. O governo israelense liderado por Benjamin Netanyahu condicionou o cessar-fogo à entrega de uma lista com os nomes dos reféns que seriam libertados pelo grupo extremista. No entanto, durante esse período de espera, Israel realizou outro bombardeio, resultando em pelo menos 17 mortes.
O Hamas justificou o atraso na entrega dos reféns a problemas técnicos e conseguiu liberar três mulheres civis, incluindo uma cidadã israelense de dupla nacionalidade. Agora, espera-se que Israel solte 90 prisioneiros palestinos, incluindo mulheres e crianças, conforme o acordo do cessar-fogo.
Desde o início do conflito, mais de 46.000 pessoas perderam a vida na Faixa de Gaza, em um período de 15 meses de guerra. O Hamas lançou ataques contra Israel em outubro de 2023, desencadeando a escalada de confrontos que culminou no atual cenário de trégua.
A comunidade internacional, representada por líderes como Olaf Scholz, Emmanuel Macron, Joe Biden e António Costa, manifestou apoio ao cessar-fogo e defendeu a importância da paz e da coexistência pacífica na região. O impacto desse acordo será fundamental para a reconstrução e reconciliação entre as partes envolvidas nesse conflito devastador.