De acordo com relatos, o relacionamento do casal durou pouco mais de sete meses, desde o início do namoro até o matrimônio, que aconteceu em outubro do ano da virada financeira da alagoana. O ex-marido alega que houve união estável entre os dois durante esse período antes do casamento, o que o tornaria elegível a uma parcela do prêmio da loteria.
Contudo, a defesa da ganhadora contesta as alegações do ex-companheiro, argumentando que a relação dos dois não preenche os requisitos necessários para configurar uma união estável, como a durabilidade e a intenção de constituir uma família. Além disso, a própria protagonista da história nega a existência de intimidade pré-matrimonial, citando sua religião evangélica como motivo para a abstenção de atividades íntimas antes do casamento.
No meio da disputa judicial, o homem alega que ambos possuíam uma conta conjunta bancária, o que a mulher contesta, mostrando documentos que indicam se tratar de uma conta individual. A batalha pelo dinheiro da Mega-Sena ainda está longe de um desfecho, com a Justiça bloqueando parte do prêmio da loteria e a alagoana se vendo envolvida em um imbróglio após a conquista inesperada da fortuna.
Enquanto isso, a ganhadora do prêmio, que considera a bolada recebida como um verdadeiro milagre, encara a batalha judicial com apoio de seus advogados, que buscam garantir que ela possa desfrutar da premiação conquistada com esforço e sorte. A luta pelos milhões da Mega-Sena continua nos tribunais, numa saga que mistura amor, dinheiro e muita discussão sobre direitos e partilhas.