A Autoridade Prisional de Israel confirmou que os detidos foram libertados da prisão militar de Ofer, na Cisjordânia ocupada, e de um centro de detenção em Jerusalém. Essa troca foi acompanhada por centenas de pessoas ao longo da estrada em Beitunia, com manifestações de apoio aos prisioneiros, incluindo bandeiras palestinas e do Hamas.
Entre os libertados, havia mulheres e crianças que relataram a difícil espera pela liberdade. Uma das detidas, a jornalista Bouchra al-Tawil, expressou seu alívio e fé durante o período de detenção.
Do lado israelense, três reféns, sendo uma britânico-israelense, uma romena-israelense e uma israelense, foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. As três mulheres, que estavam em cativeiro desde outubro do ano anterior, foram recebidas pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que destacou o sofrimento pelo qual passaram durante o período de sequestro.
Além disso, a trégua entre Israel e o Hamas permitiu que os palestinos deslocados pudessem retornar às suas casas, mesmo diante da destruição causada pelos conflitos na região. O acordo de cessar-fogo, negociado por mediadores como Catar, Estados Unidos e Egito, tem gerado esperanças de estabilidade no território palestino, mas continua sob a ameaça de retomada da guerra por parte de Israel, caso haja violações por parte do Hamas.
A troca de prisioneiros e a libertação de reféns representam um passo importante em direção à paz duradoura na região, embora as tensões ainda persistam entre as partes envolvidas. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos desse conflito, na esperança de uma resolução pacífica e sustentável.
