As investigações, conduzidas pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) da Polícia Civil de Alagoas, apontaram que a organização realizava atividades ilícitas em diversas cidades, incluindo Maceió, Rio Largo, Atalaia, Viçosa e Limoeiro de Anadia, além de Tamandaré, em Pernambuco. A operação contou com a colaboração da Polícia Militar, Polícia Penal e do Comando de Aviação Aérea de Alagoas.
O secretário executivo de Gestão Interna, delegado José Carlos, ressaltou a importância da ação no combate ao crime organizado e na garantia da segurança da população. A Operação Hermes conseguiu desmantelar as atividades criminosas dos líderes da organização, que mesmo estando presos ainda comandavam as ações por meio de cartas entregues a suas esposas ou companheiras.
O diretor da DRACCO, delegado Igor Diego, destacou o envolvimento de 14 mulheres no esquema criminoso, assumindo funções estratégicas na organização. As investigações revelaram que o grupo movimentava cerca de R$ 150 mil mensalmente com a venda de drogas, evidenciando a complexidade e estrutura da organização.
Os crimes atribuídos à organização estavam concentrados principalmente no bairro do Bom Parto, em Maceió, e na cidade de Rio Largo, resultando em uma disputa violenta por territórios e em homicídios ligados ao tráfico de drogas. O subcomandante da Polícia Militar, coronel Neyvaldo Amorim, ressaltou a significância da desarticulação dessa organização criminosa para a segurança pública.
A SSP reforça a importância da participação da população no combate ao crime, incentivando denúncias anônimas pelo Disque Denúncia 181, com garantia de sigilo absoluto. A Operação Hermes demonstrou o comprometimento das forças de segurança em garantir a tranquilidade da sociedade e enfraquecer organizações criminosas que buscam impor medo e violência nos estados de Alagoas e Pernambuco.