O vídeo, feito com base em uma entrevista do ministro na portaria, utilizou a tecnologia de deepfake para alterar as falas de Haddad. Segundo a AGU, o material propagava desinformação, violando o direito à informação previsto na Constituição. Além disso, o conteúdo ia contra as políticas de uso do TikTok, que proíbem a disseminação de informações falsas e de mídias editadas por inteligência artificial.
Essa não foi a primeira vez que o ministro foi alvo de vídeos falsos. Recentemente, um vídeo semelhante circulou nas redes sociais, sendo desmentido posteriormente por Haddad. A Meta, empresa dona do Facebook, também teve que remover um vídeo falso do ministro após notificação da AGU. Diante disso, o Ministério da Fazenda solicitou à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar a autoria do conteúdo manipulado.
No vídeo adulterado, Haddad era mostrado fazendo declarações como “vamos instituir o imposto das bets” e afirmando que “brasileiro gosta de um imposto novo”. As frases distorcidas pelo deepfake buscavam confundir a população, extrapolando os limites da liberdade de expressão. Com a remoção do conteúdo falso, a AGU reforça a importância de combater a disseminação de informações enganosas, principalmente quando envolvem autoridades públicas.