A moeda norte-americana operou abaixo de R$ 6 a partir das 10h50 e chegou a atingir R$ 5,91 na mínima do dia, representando a menor cotação desde 27 de novembro. No acumulado de 2025, o dólar apresenta uma queda de 3,79%.
Em contrapartida, a bolsa de valores não teve um desempenho tão positivo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 122.972 pontos, com uma queda de 0,3%, marcando a primeira baixa após três altas seguidas. O mercado de ações apresentou um dia volátil, alternando altas e baixas ao longo da sessão.
A influência do mercado internacional foi preponderante no comportamento do dólar, uma vez que não houve anúncios de elevação de tarifas comerciais para a América Latina por parte do presidente Trump. Além disso, os percentuais abaixo do esperado diminuíram as pressões sobre a inflação nos Estados Unidos, reduzindo a necessidade do Federal Reserve (Fed) congelar ou elevar os juros no decorrer do ano.
Taxas de juros menos altas em economias avançadas são benéficas para países emergentes como o Brasil, pois atraem capitais financeiros e reduzem a pressão sobre o dólar e a bolsa. Nesse cenário, a notícia da moderação nas tarifas comerciais pelos Estados Unidos contribuiu para um dia de alívio no mercado cambial e financeiro.