Com a assinatura desses acordos, será possível dar início ao processo licitatório para as obras e a aquisição de equipamentos necessários. Estima-se um investimento de R$ 271 milhões no projeto, que inclui a modernização e revitalização dos laboratórios do museu, visando novas pesquisas e exposições científicas e culturais. Além disso, o Centro Científico e Cultural da Urca contará com uma área de 2.400m², equipada com laboratórios de ponta.
Para o diretor-presidente do SGB, Inácio Melo, esse termo de cooperação representa um marco histórico, enfatizando a importância da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento nacional. Por sua vez, a diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, ressaltou que a infraestrutura laboratorial que será criada será uma referência internacional, consolidando a Urca como um centro de conhecimento e desenvolvimento tecnológico.
O Museu de Ciências da Terra, localizado na Urca, foi alvo de um incêndio em 1973, que destruiu parte significativa de suas instalações. Desde 2018, o museu encontra-se fechado. O prédio, tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade em 1994, é considerado o Palácio da História Geológica Brasileira, refletindo a importância histórica do Serviço Geológico do Brasil.
Construído ao longo de 28 anos, o edifício do museu é um marco arquitetônico na transição entre a monarquia e a República. Outrora utilizado por diversos órgãos federais, como o Departamento Nacional da Produção Mineral e o Conselho Nacional do Petróleo, o prédio histórico se tornou um dos mais conhecidos monumentos arquitetônicos da cidade do Rio de Janeiro.
Com a assinatura desse termo de cooperação, espera-se que o Museu de Ciências da Terra possa ser revitalizado e reaberto ao público, contribuindo para a preservação e divulgação do patrimônio geológico e cultural do Brasil.