Dos 147 estabelecimentos de fast food fiscalizados na capital paulista, 79 não possuíam o cartaz do protocolo Não se Cale, que oferece orientações para denúncias de violência contra a mulher. Além disso, outras irregularidades foram constatadas: 133 empresas não apresentaram o certificado do curso de capacitação de seus funcionários, três tinham problemas relacionados à precificação e em dois faltava sinalização referente às leis do antitabagismo e da proibição de álcool para menores.
No interior e litoral do estado de São Paulo, a situação não foi diferente. Dos 89 estabelecimentos visitados, 77 apresentavam alguma irregularidade, o equivalente a 86,52% do total. Os principais problemas encontrados foram a falta de cumprimento do protocolo Não se Cale, a não apresentação do certificado de capacitação dos funcionários e a ausência ou redação incorreta do cartaz com as informações obrigatórias sobre o protocolo.
Essa falta de cumprimento de normas e protocolos de combate à violência contra mulheres em estabelecimentos comerciais é preocupante e demonstra a necessidade de maior fiscalização e conscientização por parte dos responsáveis. A Fundação Procon seguirá acompanhando e atuando para garantir o cumprimento das leis e proteger os direitos das mulheres em São Paulo.