A Anfavea também prevê um aumento de 3% nas vendas para o ano de 2025, mostrando um otimismo em relação ao desempenho do setor. Dentre as máquinas de construção, estão incluídos tratores de esteira, retroescavadeiras, pás carregadeiras, escavadeiras hidráulicas, motoniveladoras, rolos compactadores, mini carregadeiras e manipuladores telescópicos.
No entanto, apesar do crescimento nas vendas internas, as exportações do setor tiveram uma queda de 12,5%, totalizando 4.538 unidades. Mesmo assim, a expectativa é de que em 2025 o volume de exportações se mantenha estável.
Já o setor de máquinas agrícolas não teve a mesma sorte, registrando uma queda de 20% nas vendas em comparação com 2023, com um total de 48.900 unidades comercializadas no atacado. A baixa nas vendas foi impulsionada principalmente pelas colheitadeiras. As exportações de máquinas agrícolas também tiveram uma redução de 31%, com o envio de apenas 6 mil unidades para o exterior. As projeções da Anfavea apontam apenas um crescimento de 1% nas exportações para o ano de 2025.
Além disso, a atenção do setor está voltada para as importações, que tiveram um crescimento acentuado em 2024, resultando em um aumento significativo do déficit na balança comercial. Mais de 55% das máquinas importadas são provenientes da China, seguido por 26% originados da Índia. A participação desses países nas importações de máquinas nas Américas também aumentou consideravelmente.
O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, expressou preocupação com o aumento das máquinas importadas nas compras públicas, destacando os impactos negativos para o emprego, competitividade das empresas, inovação e atendimento aos clientes. Ele ressaltou que é essencial abordar essa questão com o poder público para evitar prejuízos ao país como um todo.